quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tudo pode acontecer se não fizer algum tipo de revisão

Hoje, passado o carnaval, lembro de sábado quando aguardava um parceiro de longa data passar pela minha casa. A carona pra irmos festar. O tempo passa e nada do cara chegar. Ligo e o celular não tem sinal. Será que aconteceu alguma coisa? Já era pra ele estar por aqui!

Meu celular toca e o azar fala: “estragou meu carro aqui na estrada! Tava dirigindo e ele parou do nada! E ainda por cima a hora que eu fui sair caiu à porta!”.

Pensei comigo: já era este carnaval! Apesar da notícia trágica e cômica, ele conseguiu uma carona com outro amigo que iria passar por ali, aí me pegaram pra irmos ao nosso objetivo. Veja que aqui ele teve sorte do parceiro passar na mesma estrada e nos oferecer carona. As vezes até o azar tem sorte.

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Após chegarmos ao nosso destino. O resto ocorreu normalmente. Boa festa, mesmo com pouca gente dentro do clube em que fomos curtir. Porém não podemos reclamar. Mulher, bebida e outras coisitas mas.

No outro dia ficamos no truco. Nada pra fazer. Precisávamos descansar. A sorte não estava do meu lado no jogo. Perdi uma grana. Jogo é assim mesmo.

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Segunda fomos atrás do carro. Estava arrumado. Buscamos e passamos em outros carnavais. Uma chuva caiu forte e nos obrigou a voltar.

Quase em nosso destino o que acontece?

O escape inteiro do carro cai. Como se não bastasse sair na chuva pra tirar um escape, me passa pela estrada conhecidos. Mais gente pra tirar sarro da nossa cara.

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Depois de tanto problema chega à hora de irmos pra noite. Fomos curtir e tentar esquecer alguns desvios de percurso. Estava tudo certo. Dois litros de wisky, mulheres e diversão. Porém não basta estar longe da sorte, tem sempre um engraçadinho que brinca com ela.

Foi isso que aconteceu. Um gordinho de cabelo enrolado passou duas vezes entre nossa galera e pediu pra que algo acontecesse. Como se não bastasse eu estar com o azar junto, estava com os nervos a flor da pele também. Porém a falta de sorte vem com quem brinca com ela. Dessa vez quem provocou foi quem levou a pior.

O engraçadinho levou soco e chute até não querer mais. Sua namorada sabia o porque dele apanhar e seus amigos também. Então depois de tomar um sacode, o tiraram e a festa continuou normalmente.

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Mais um dia sem transtornos (terça), apenas perdi no truco. Agora vamos pro último dia (quarta). O retorno não é algo que se possa dizer: nossa! Ótimo... terminou o carnaval! Mas fazer o que? Temos que trabalhar.

Caímos na estrada, com aquele carro sem escape. Parecia tudo bem quando o azar retornou. Sim! Não bastava ele estar rondando nas noites de carnaval. Existe o pós-azar, o azar do dia seguinte. E ele veio em forma de pneu furado, pneu rasgado.

Trocamos o pneu. Fomos embora. Eu pra minha casa e meu amigo pra dele. Carnaval muito bom... além de estranho, o que acaba sendo melhor ainda.

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Final da noite. Vou ao banco ver meu famigerado saldo bancário. Avisto uma batida de carro. Não ligo a princípio, faço meu saque e ao sair vou conferir o que houve. Lá está um outro amigo meu, com o carro batido. Ele cortou a preferencial.

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Existem coisas que nos fazem parar pra pensar. Na quinta antes de tudo isso eu havia ligado pra um amigo, depois que ele desligou, foi assaltado. Eu fui o último a falar com ele. Soube na sexta quando ele disse. Não me preocupei.

Mas quando estava parado na esquina vendo o desespero de mais um azarado... fiquei com a sensação de precisar me benzer. Mas será?

Vamos ver: carro sem revisão na estrada, furar preferencial, tentar arrumar confusão sozinho no meio de galera! Tem sempre consequencias e não se pode colocar a culpa no azar.

Cuidado! Pois isso não é azar... é depender excessivamente da sorte.