terça-feira, 15 de março de 2011

Ministérico da Educação



Notícia do Ministérico:

“O Estado quer que a família prove, como aconteceu no nosso caso, que está educando. Na realidade é o Estado que tem que provar para nós, que tem capacidade de educar nossos filhos. Diga-se de passagem não tem conseguido provar” – o Ministérico usa Cleber de Andrade Nunes, e suas declarações, pra promover histeria direcionada aos problemas de punições do estado sobre os pais que preferem educar seus filhos em casa ao invés de colocá-los numa escola.

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Ministérico da Educação adverte:

Vai chegar o dia em que formaremos nosso cemitério ideal. Nossos amigos burocratas serão avaliados por vossos desempenhos e, dessa forma – como um ENEM, definiremos quem deve morrer primeiro. Consequentemente, de forma democrática, começaremos a construção de um cemitério perfeito. Usaremos as lápides pro desabrochar intelectual e literário dos nossos jovens alunos... e quem trouxer maçã pra puxar o saco do professor, vira lápide também, junto com quem comprou a fruta.

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Ministérico aponta:

Inicialmente temos a burocracia como grande inimiga. É bom ter um foco, já que possuímos muitos alvos.

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Ministérico está puto:

- Está irritado com o que cara?
- Preciso fazer alguma coisa. Tive uma ótima educação, não entendo porque estou nessa inércia fodida. Preciso criar alguma coisa! Porra... do jeito que está não dá pra ficar!
- Como assim?
- Estive nas melhoras escolas que você pode imaginar. Me formei numa das melhores universidades que você pode imaginar. Mas minha frustração é maior do que você pode imaginar!
- Imagino!

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Ministérico assalta a realidade:

Cleber de Andrade Nunes ensina seus três filhos em casa. Vargem Grande – MG. Os jovens de 16 e 17 anos trabalham. A filha de três anos está praticamente alfabetizada em português e inglês.

Cleber e sua esposa foram obrigados pela justiça a rematricular seus filhos e pagar multa na Justiça Civil em 2007. Recorreram, perderam. Foram ao Supremo, mas desistiram.

Fevereiro do ano passado o casal foi condenado pela Justiça Criminal a pagar uma multa, descumpriram a decisão e não recorreram.

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Ministérico lembra ainda que:

Agora outro casal surge com problemas parecidos: Leila Brum Ferrara e Philip Ferrara, em Serra Negra, interior paulista, receberam do Ministério Público acusação de negligência por educar suas duas filhas em casa.

Além desse casal, temos outro em Maringá que achou melhor tirar seus filhos da escola e educá-los em vossas respectivas residências.

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Ministérico dá um toque:

Se você não quer seu filho na escola (o que não é uma má opção hoje!) procure a Aliança Nacional para Proteção à Liberdade de Instruir e Aprender (Amplia). São casais, pais, famílias, que se unem contra as cartilhas do estado.

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Ministérico legisla:

O artigo 22, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fala sobre o dever de educar os filhos, e o 55, obriga a matricular na escola. No Juizado Especial Criminal, segundo a Promotoria, foi instaurada ação penal pela prática do crime de abandono intelectual, segundo o artigo 246 do Código Penal.

"Essa condenação expôs ao ridículo nosso sistema judiciário. O juiz blefou nos ameaçando de perder a guarda das crianças e de prisão. No final das contas, não poderia sentenciar a nenhuma das duas e sentenciou a multa e não fez absolutamente nada, porque pensou que íamos recuar” – Ministérico vibra com a declaração do Cleeeeeeeeber.

A legislação brasileira dá brecha meus irmãos! É com você Cleber:

“Não precisamos de qualquer alteração. Se duas ordens são conflitantes, tem que prevalecer aquela que está acima. O artigo 26.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos dá o direito aos pais de escolher o gênero de instrução dos filhos. Esses tratados têm força maior que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e derrubaria a obrigatoriedade (de matricular os filhos na escola, como afirma o artigo 55)”. Ministérico ama muito tudo isso.

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Ministérico calcula:

O casal deve seis mil reais ao estado. “Aqueles que elaboram as leis colocam os filhos nas melhores escolas particulares e obrigam a maior parte da população a se submeter a todo esse lixo que chamam de educação” – Ministérico acende uma vela pra educação depois de ler esses dizeres.

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Ministérico está mais calmo:

- Bom... diante dos fatos, o que nos resta agora é agir!
- É mesmo? Como?
- Ué... você não é o autodidata? Seu pai não é o educador a domicilio? Então... agiliza que eu pago...

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Ministérico terceiriza.