quinta-feira, 9 de abril de 2009

Raio de verdade... o magro leva o gordo

Certas mudanças são como um raio. Rápidas, diretas, eficazes. Não é certeza se mudam pra melhor. E se não houver um risco, qual o sentido!

Ao redor sempre tem algo. Você olha pra direita, depois esquerda... vazio! Centralizar também não é uma boa idéia de alteração.

Revolucionar algumas estruturas. Derrubar umas, outras nos derrubam. Depois que entra no sistema tudo vira um jogo.

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Escolhas são abundantes. Vem também como um raio em nossa realidade. Uma vontade de pausar sempre está por perto. Estou preparado. Armado. Na minha. É bom quando a vontade de parar aparece.

O certo é que resistência também vicia. É forte e gelatinosa. Corroe. Por isso precisamos sentir pra também corroer. Como qualquer outra coisa que façamos, é bem melhor sentir qual é...

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Vemos tudo. Cada coisa bizarra que aparece por aí. Você fica numa janela estagnado a observar algo, parece perder tempo, mas quem corre ganha o que?

Os que dizem sempre estar por cima normalmente estão. São carregados pelos magros. Eles pesam bastante, sugam , exigem o que querem.

Não adianta ficar preocupado. Está tudo tão claro. Se você não vê, é só parar numa janela em frente ao movimento que verá.

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Eu vi uma magrela esses dias, ela carregava uma gorda no guidão da bicicleta. É um retrato da nossa economia. Uma magrela a forçar seus músculos pra uma gorda ficar morgada.

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Num simples andar observe... há magros de todas as idades, todos os pesos, nem todos os dentes. Carregam-nos. Esperança... onde está você agora! Que mérito nós temos pra definir dignidade? É digno quem carrega? Ou quem fica sentado?

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Se houvesse uma oportunidade pra gorda e pra magrela, ambas que estavam na bicicleta. Uma janela aberta no fim do túnel. Quem venceria?

As vezes a magra vence, numa probabilidade justa e linear. Mas é uma incerteza. Vai que é um gordo que mantém a janela aberta e é ele quem decide na chegada?

Quem está sentado tem um exército em pé. Muitos já estão por aí mortos, máquinas apenas. Sem querer mudar, com seus sonhos a feder. Mais estagnados do que a verdade.