Após a abertura do comércio Russo um verdadeiro exército de cientistas conheceu o desemprego. Especializados na produção industrial de antraz e varíola viram o futuro de uma guerra biológica distante com o término da Guerra-Fria.
O que eles fizeram foi migrar pra países que estavam em guerra. Uns foram pro Afeganistão, outros pro Irã e assim se espalharam por pátrias terroristas. Alguns foram trabalhar em empresas européias e norte americanas.
Porém Mikail Kokovski veio pro Brasil, inicialmente atraído pelo turismo sexual, bebia caipirinha e torrava seus dólares nas zonas de norte a sul do país.
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E chegou o dia em que resolveu tomar rumo diferente na sua vida. A vontade de retomar sua raiz biológica terrorista falou mais alto. Mikail comprou um sítio no interior de São Paulo e entrou no ramo alimentício.
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Hoje está em alta a alimentação natural, com fama de saudável. Usando essa bandeira ficou fácil pra um famigerado cientista insano se divertir.
Kokovski iniciou seu cultivo com alface, tomate e morango. Numa estufa deixa suas plantinhas sob luz vermelha a escutar discursos stalinistas.
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Porém seus experimentos estão indo além da condição insana auto destrutiva que ele se propôs a viver. Hoje leva seus legumes pra feiras em que só é comercializado alimento orgânico.
Pegou um mendigo, colocou-o em seu laboratório e o preparou pra uma vida de servidão, totalmente química. Uma anomalia inédita.
A expansão do comércio ilícito desse russo cresce pelo Brasil. Seu funcionário tem feições esverdeadas, quase dois metros de altura e dirige um Audi A3, perambula pelas feiras ecológicas consumidas pela classe A e B.
É extremamente perigoso, foi criado em laboratório. Obediente, esverdeado, olhos vermelhos e de grande estatura. Sempre deixa seu produto após Mikail fazer os acordos financeiros com associações.
As Ong’s fazem festa quando o Audi aparece. Sabem que além de “produtos de boa qualidade” uma grana está presente. O próximo passo é o alimento ir pra mesa do brasileiro.
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O Monstro de Kokovski enfia a mão no seu próprio corpo, aperta como se fosse arrancar a pele. E realmente arranca. Ele dá dinheiro, dólar, verdinha... depois coloca num envelope e faz a entrega.
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Como o produto de Mikail Kokovski se destaca de forma anormal perante outros produtos, a concorrência desconfiou e por isso as informações se espalharam.
O órgão de pesquisa Pro Teste fez análises nos tomates, morangos, maçãs e limões do cientista. Segundo o órgão todos os resíduos detectados são derivados de pesticidas não autorizados pela lei brasileira.
Esses agrotóxicos causam danos a crianças, adultos, contaminam água, natureza, tudo...
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A cultura aplicada por Kokovski contém nitrogênio, que se degrada em nitrito e nitrato, substâncias cancerígenas.
Ninguém sabe exatamente o que está acontecendo com os produtos deste homem. Até porque não há fiscalização. As Ong’s o protegem.
Dizem que Mikail possui, além de seu servo Dinheiro, armas que podem ser lançadas ao vento, tomando rumos incertos.
Por exemplo: se ele quiser lançar a varíola nos ares brasileiros, possui quantidade suficiente.
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O Mostro de Kokovski entra em sua estufa, Mikail o alimenta com agrotóxicos, injeta dinheiro em suas veias... depois toma suas pílulas e sabe que algo está pra acontecer...
Eu sei que ele é o veneno das lavouras, bebe a água das enchentes...
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Já eu... eu sinto o cheiro da morte.
Muito loko tudo isso, loko e forte!
ResponderExcluirMas não é preciso Kokovski pro cheiro de morte estar no ar, esse cheiro esta impregnado por todas as nossas entranhas...
Bju.
está mesmo
ResponderExcluire vem cada vez mais forte
junto com um monte de fatos
que estão na nossa cara né...
e o dinheiro continua
deixando as pessoas cada
dia mais verdes...hehehe
Eu gostaria de saber daonde vc tira essas informações técnicas a respeito de composições quimicas... De duas, uma! Ou vc possui um laboratório escondido, ou quimica era sua matéria preferida "contém nitrogênio, que se degrada em nitrito e nitrato,".
ResponderExcluirBrincadeiras a parte, mas uma vez um texto muito bom!
Kokovski é mais uma das
ResponderExcluirminhas inúmeras fontes
sem endereço...