quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Liberdade 2013! – levante da cadeira e deixe ela afundar




Agora é tempo de levantar   
Você há tempos quis isto (esquisito)  
E de tonelada em tonelada  
Tudo que na cadeira deixou
Esquecerá pela estrada  

Minutos eram horas
Horas não passavam ali (como aqui)
Sua cadeira se tornara um abrigo  
Você preso em bolas e correntes
E sua mente afundava contigo

E vejo que veio um lampejo
Na veia do ‘véio’ desejo (devagar)
Em passos que idiotas desdenham
Ignoram sementes plantadas
Que só os mestres colheitas mapeiam

Sentado com o tempo dá dor
E dói com tempo de inércia (para todos)
Mas de tempos em tempos se crê  
Como todos de tempos em tempos
Vislumbram o que não se vê

E só assim é que se vai
Quando da cadeira se subtrai (o seu peso)
O peso da âncora que amarra
Seu pé sua perna sua alma
E ao perceber se levanta com garra

Para brindar um íntimo sentimento  
Os mesmos de ontem (e do futuro talvez)
Dos atos de levantar
São atos que queremos todos
Como um sonho liberdade alcançar...   

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