Agora é tempo de levantar
Você há tempos quis isto (esquisito)
E de tonelada em tonelada
Tudo que na cadeira deixou
Esquecerá pela estrada
Minutos eram horas
Horas não passavam ali (como aqui)
Sua cadeira se tornara um abrigo
Você preso em bolas e correntes
E sua mente afundava contigo
E vejo que veio um lampejo
Na veia do ‘véio’ desejo (devagar)
Em passos que idiotas desdenham
Ignoram sementes plantadas
Que só os mestres colheitas mapeiam
Sentado com o tempo dá dor
E dói com tempo de inércia (para todos)
Mas de tempos em tempos se crê
Como todos de tempos em tempos
Vislumbram o que não se vê
E só assim é que se vai
Quando da cadeira se subtrai (o seu peso)
O peso da âncora que amarra
Seu pé sua perna sua alma
E ao perceber se levanta com garra
Para brindar um íntimo sentimento
Os mesmos de ontem (e do futuro talvez)
Dos atos de levantar
São atos que queremos todos
Como um sonho liberdade alcançar...
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